terça-feira, 29 de abril de 2014

Os tratamentos clássicos

Existem, ainda, opções de tratamento mais consolidados. A aplicação de corticoides ainda é a primeira opção na maioria dos casos.
A utilização de psoralenos é uma alternativa. Essas substâncias podem ser apresentadas em creme para aplicação na pele ou ingeridas via oral, auxiliando na promoção da pigmentação, deixando a pele mais sensível à ação dos raios ultravioleta. Podem ser combinados com a fototerapia, quando recebem o nome de PUVA (psoralenos + UVA) e, em geral, são utilizados para lesões extensas.
Também há opções cirúrgicas. Pequenos pedaços de pele com pigmentação normal são enxertados nas áreas afetadas pelo vitiligo. Essa pele, que contém melanócitos, acaba se espalhando e repigmentando outras áreas. Processo semelhante é o de curetagem. O médico faz uma raspagem na área sadia, esse material é preparado como uma solução e aplicado em uma região doente, conforme explica o Dr. Simão Cohen. A pele vai absorver as células que pigmentam a pele (os melanócitos) e voltar a funcionar normalmente. Esse tratamento costuma ser utilizado somente em pacientes resistentes às demais opções e em quadros localizados e estáveis.
Apenas em último caso, indicado somente quando a pessoa tem mais de 75% da pele coberta por manchas, é possível fazer a despigmentação da pele sadia, a fim de igualá-la ao restante do corpo. São utilizados produtos em concentrações específicas que são tóxicos aos melanócitos.
“Vale lembrar que a resposta terapêutica é variada de pessoa para pessoa. É individualizada. O tratamento que serve para um, pode não levar a resposta nenhuma em outro. Temos que ir tentando”, lembra o Dr. Simão.
Apesar de ser uma doença benigna, as manchas características e muitas vezes visíveis podem trazer problemas sociais. O estigma da doença e a desinformação levam ao isolamento ou ao estresse. Além disso, o estado emocional pode contribuir para a evolução no aparecimento das manchas. Por isso, paralelamente ao acompanhamento clínico da condição, os médicos recomendam também um acompanhamento psicológico para os pacientes acometidos por essa disfunção.
http://www.einstein.br/einstein-saude/pagina-einstein/Paginas/entenda-como-tratar-o-vitiligo.aspx

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